Educação científica no Brasil
O grande desafio do país é fazer com que os investimentos realizados no ensino de ciências cheguem cada vez mais de forma homogênea à população e possam efetivamente melhorar a sua qualidade de vida.
A escala dos problemas enfrentados pelo Brasil neste campo são complexos e consequências são de difícil solução em curto prazo. Os desafios enfrentados pelo Brasil em educação científica não podem ser tratados isoladamente, dadas as relações de causa e efeito existentes, como por exemplo:
- incremento e estímulo à educação científica versus déficit de professores em matemática, física, química e biologia;
- melhoria da qualidade do ensino de ciências versus défict na infraestrutura escolar.
Pelas dimensões do país e pela dificuldade de se elaborar e, principalmente, implantar políticas nacionais que também atendam às necessidades regionais, o ensino de ciências oferecido no educação básica nas escolas modifica de forma ainda lenta as realidades (desigualdades) sociais experimentadas em certas regiões.
A UNESCO tem importante papel a desempenhar no avanço da educação científica, e também na política de Ciência e Tecnologia. Particularmente, iniciativas devem ser implementadas com vistas a fortalecer o ensino científico nas escolas do ensino fundamental e médio.
De conformidade com a Conferência Mundial sobre Ciência de Budapeste, a UNESCO deverá apoiar os esforços nacionais que visem promover a inclusão social por meio de estratégias para o uso da informação em Ciência e Tecnologia.
Considera-se prioritário investir esforços de cooperação técnica:
- na geração de novos conhecimentos técnico-científicos
- na difusão do conhecimento científico
- na capacitação de recursos humanos