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Building peace in the minds of men and women

Assuntos Atuais

UNESCO: “Inteligência coletiva em ação”

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Audrey Azoulay em sua cerimônia de posse, em 13 de novembro de 2017.
© UNESCO / Christelle Alix

Audrey Azoulay (França) foi nomeada diretora-geral da UNESCO em 10 de novembro de 2017. A ex-ministra da Cultura e da Comunicação da França é a 11a pessoa, e a segunda mulher, a ocupar o cargo de diretora-geral da Organização. Com um compromisso de longa data com os valores universais da paz, ela está determinada a manter esse compromisso como diretora da UNESCO: “Uma UNESCO moderna, que contribuirá para a formação do mundo de amanhã”.

“Minha ambição é que a UNESCO tenha um papel importante em humanizar a globalização”, disse Audrey Azoulay em 13 de novembro de 2017, durante sua posse como diretora-geral da Organização. Ela considera que a UNESCO determina padrões a serem seguidos para ajudar no avanço da sociedade – como uma agência especialista que contribui para a disseminação de conhecimento para o maior número de pessoas, e como um fórum intelectual para o mundo de amanhã.

Ela acredita que o mundo de amanhã precisa de unidade. E, para reconstruir essa unidade, é necessário contar com os valores universais da paz por meio da educação, da cultura, da ciência e da liberdade, assim como garantir que as nossas ações estejam bem fundamentadas no longo prazo. “Por causa de suas missões, sua voz e suas ações, a UNESCO está em contato direto com o futuro de longo prazo da humanidade”, ela comenta “Esse mandato é exercido com prioridade crucial dada à África e às mulheres. Para a África, na convicção de que esse é o continente que cristaliza os desafios e as soluções de nosso futuro comum”. E para as meninas e mulheres, para que elas possam “recuperar seu lugar de direito como agentes do seu próprio destino e uma força de progresso em nossas sociedades”.

Audrey Azoulay também destacou o papel especial da UNESCO na orquestração da cooperação internacional e na união entre o normativo e o operacional com a maior eficácia possível. “Isso supõe que continuemos pensando, alimentando a ligação crucial com círculos intelectuais, especialmente em todas as áreas científicas, que examinam continuamente as complexidades da era atual”, ela disse.

Um dos maiores empreendimentos do nosso século, no qual a UNESCO deveria atuar em posição de liderança, pois perpassa todos os pilares de seu mandato, de acordo com a diretora-geral, é “a reconciliação entre a revolução digital e científica sem precedentes pela qual estamos passando e os valores humanistas que sustentamos”.

Com base nas evidentes capacidades da UNESCO para fomentar a Agenda 2030 e o Acordo de Paris sobre a Mudança Climática, ela destacou a necessidade de haver mais alianças com outras partes interessadas: agências das Nações Unidas, Estados-membros, organizações regionais, cidades e sociedades civis.

Convencida de que nenhum dos maiores desafios enfrentados pelo mundo atual pode ser responsabilidade de apenas um país, sem contar com os pilares fundamentais da ciência, da educação e da cultura, a diretora-geral acredita que a UNESCO deve participar plenamente de uma ordem mundial fundamentada no multilateralismo e nos valores humanistas: “A promessa da UNESCO e o que devemos ao mundo consiste em trabalhar nesse contexto multilateral, por meio de ações sobre as raízes do nosso destino coletivo”, ela disse.

Frente aos vários desafios que todos nós compartilhamos, um mundo sem inteligência coletiva seria impotente, de acordo com Audrey Azoulay, que descreve a UNESCO como “inteligência coletiva em ação”.