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Transformações e inovações digitais

© UNESCO

As tecnologias da informação e Comunicação (TIC) estão mudando de forma fundamental a maneira como as pessoas vivem e trabalham, aprendem e se socializam.

Porém, há 758 milhões de pessoas no mundo, incluindo 115 milhões de jovens, que ainda não têm as habilidades básicas necessárias para usufruir dos benefícios das economias cada vez mais digitalizadas, bem como para participar de forma plena na sociedade moderna.

As soluções digitais inclusivas podem ajudar as pessoas que possuem poucas habilidades ou nível baixo de conhecimento tecnológico de forma que apoiem o desenvolvimento dessas habilidades e, principalmente, melhorem seus meios de subsistência. As soluções digitais inclusivas podem fornecer serviços para saúde, subsistência, educação, agricultura sustentável, preservação ambiental, turismo cultural, desenvolvimento urbano e assim por diante.

A iniciativa UNESCO-Pearson Initiative for Literacy: Improved Livelihoods in a Digital World, sobre alfabetização midiática e informacional para melhorar a subsistência no mundo digital, publica estudos de caso sobre inovações digitais para apoiar o desenvolvimento de habilidades.

“Qualquer revolução tecnológica leva a novos desequilíbrios que devemos prever” (Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO).

Inteligência artificial

Os rápidos avanços tecnológicos em Inteligência Artificial (IA), bem como outros avanços como a robótica, a computação em nuvem e a internet das coisas, são disciplinas transformadoras, economias e indústrias, bem como ideias desafiadoras sobre o que isso significa para o ser humano.

IA tem um potencial enorme para o bem social e para promover o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável, caso ela beneficie de certa forma a humanidade, respeite as normas e os padrões mundiais, e esteja ancorada na paz e no desenvolvimento.

Saiba mais:

Inclusão digital

Em um mundo sendo rapidamente digitalizado, as pessoas que não conseguem ler ou escrever enfrentam novas formas de marginalização. Além de enfrentar as desvantagens no mundo físico, as pessoas analfabetas – atualmente 10% da população mundial – têm dificuldades em participar de sites, aplicativos e outros ambientes digitais e de acessar serviços que podem fortalecer os meios de subsistência e ampliar as oportunidades de aprendizagem.

Apesar disso, essa exclusão é evitável. As soluções digitais desenhadas de forma cuidadosa podem ajudar pessoas – mesmo aquelas com níveis bastante baixos de alfabetismo e habilidades tecnológicas limitadas – a navegar em espaços digitais e se beneficiarem de aplicativos relevantes, como aqueles dedicados a agricultores ou aqueles que conectam usuários a serviços de saúde.

A UNESCO tem feito parceria com a Pearson em seu programa em alfabetização para desenvolver um conjunto de diretrizes que ajudam a pioneiros atuais de tecnologia a construir soluções digitais mais inclusivas. Essas soluções visam a ajudar as pessoas iniciantes nas habilidades de alfabetização a descobrirem portais de mudança de vida, de informações, de serviços sociais e de envolvimento da comunidade, ao mesmo tempo em que fornecem razões e meios para melhorar as habilidades básicas de alfabetização.

Ao estabelecer pontos de entrada digitais para pessoas com limitações nas habilidades de leitura, escrita, e nas habilidades digitais cria-se um ciclo virtuoso que acelera a aprendizagem e o desenvolvimento, empoderando indivíduos e fortalecendo comunidades.

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