<
 
 
 
 
×
>
You are viewing an archived web page, collected at the request of United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) using Archive-It. This page was captured on 02:57:11 Sep 26, 2020, and is part of the UNESCO collection. The information on this web page may be out of date. See All versions of this archived page.
Loading media information hide
News

Faça a nossa pesquisa global: Violência online contra mulheres jornalistas e medidas eficazes para combater o problema

24/09/2020

Você é uma jornalista que sofreu violência online? Você foi vítima de abuso e assédio sexual nas mídias sociais, alvo de ataques de segurança digital que violam a sua privacidade, ou mesmo ameaçada de estupro ou assassinato online? Você já testemunhou tal violência online contra uma jornalista mulher? Ou você é responsável por gerir mulheres que sãojornalistas? Se você respondeu sim a qualquer uma destas perguntas, precisamos dasua ajudapara que possamos ajudá-la.

Hoje, a Organização Educacional Científica e Cultural das Nações Unidas (UNESCO) e o Centro Internacional de Jornalistas (ICFJ) lançam uma pesquisa global para avaliar a escala da violência online dirigida às mulheres jornalistas em todo o mundo, e para ajudar a identificar soluções para este problema nocivo. 

Online violence - which includes threats of sexual assault and murder, harassment, abuse, privacy breaches and digital security attacks - is injuring women journalists, chilling their reporting, and in some cases forcing them out of the profession altogether. The risk of online violence spilling offline is also significant, and there is growing evidence connecting online attacks with offline violence against women journalists.

There is mounting evidence to suggest increasing levels of online violence against women journalists amid the COVID-19 pandemic and rising racial tensions globally.

A violência online - que inclui ameaças de agressão sexual e assassinato, assédio, abuso, violação da privacidade e ataques à segurança digital - está ferindo as mulheres jornalistas, afetando as suas reportagens e, em alguns casos, forçando-as a sair da profissão por completo. O risco de violência online que possui efeitos colaterais offline também é significativo, e há evidências crescentes conectando ataques online com violência offline contra mulheres jornalistas.

Há provas crescentes que sugerem níveis crescentes de violência online contra mulheres jornalistas em meio à pandemia COVID-19 e ao aumento das tensões raciais em todo o mundo.

A nossa pesquisa - oferecida em cinco idiomas (inglês, francês, árabe, espanhol e português) - é um elemento-chave de um estudo da UNESCO implementado em parceria com o ICFJ, que está examinando esta grande ameaça à liberdade de imprensa e à segurança do jornalismo em 15 países. Com a sua ajuda, onosso consórcio internacional de pesquisadores, liderado pela Diretora Global de Pesquisa do ICFJ, Dra. Julie Posetti, tem como objetivo:

  • Mapear a escala e a amplitude do problema internacionalmente - especialmente no Sul Global que não se encontra estudado.
  • Estabelecer como os padrões de violência online contra mulheres jornalistas variam em todo o mundo.
  • Examinar como as mulheres jornalistas vivenciam a violência online de uma forma intersetorial. Por exemplo, os impactos são mais sérios quando vêm de um grupo racial específico, ou se identificam como LGBTQI?
  •  Avaliar a eficácia das tentativas de enfrentar a crise.
  • Fazer recomendações para a ONU, governos, indústria, organizações da sociedade civil e empresas de tecnologia para formas mais eficazes de combater o problema.

Em 2017, a Assembléia Geral da ONU condenou inequivocamente todos os "ataques específicos a mulheres jornalistas no exercício de seu trabalho, incluindo discriminação e violência sexual e de gênero, intimidação e assédio, online e offline". Embora a conscientização do problema e os esforços para enfrentá-lo tenham aumentado desde então, permanecem grandes lacunas no entendimento de como combater a violência online - especialmente no Sul Global; no contexto de campanhas orquestradas de desinformação; e na interseção da misoginia, do racismo e do fanatismo.

Nossa pesquisa é necessária urgentemente para garantir que as mulheres jornalistas não sejam amordaçadas e que elas estejam seguras para fazer seu trabalho online. As informações que recolheremos de vocês serão fundamentais para nos ajudar a identificar impactos globais, intervenções e possíveis soluções.

Para consultas, favor entrar em contato:

Nota: Nós encorajamos você a compartilhar os links para a pesquisa (em todos os cinco idiomas) dentro das suas próprias comunidades fechadas de jornalismo (por exemplo, grupos privados de mídia social; boletins informativos; e-mail direto; aplicativos de mensagens fechadas). Mas, a fim de evitar violações de segurança digital e preservar a integridade dos dados, pedimos que você não publique estes links da pesquisa diretamente na web aberta, nem através de canais de mídia social com pleno acesso público. A sua privacidade é da maior importância para nós e temos trabalhado com o Centro de Liberdade da Mídia (CFOM) da Universidade de Sheffield para garantir que esta pesquisa atenda aos mais altos padrões éticos.

Se você achou este conteúdo angustiante ou difícil de discutir, você não está sozinho. Há recursos disponíveis para ajudar. Comece explorando os recursos do IJ-net, e, se necessário, procure apoio psicológico.

Este projeto recebeu financiamento do Programa de Multi-Doadores da UNESCO para a Liberdade de Expressão e a Segurança de Jornalistas.

Este projeto também é apoiado pela Ethical Journalism Network (EJN), The Dart Center Asia Pacific, e a International Association of Women in Radio and Television (IAWRT).