Nossos jovens líderes

Este tema ecoa, celebra e acompanha o Ano de 2021 da União Africana: “Artes, cultura e patrimônio: alavancas para construir a África que queremos”. Ele também faz referência à Aspiração 5 da Agenda 2063 e ao Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável de 2021. Explorou o conhecimento recente sobre como a cultura artística e o patrimônio interagem com os conflitos, a reconciliação e os esforços para construir sociedades mais pacíficas. O tema também destacou as maneiras pelas quais artistas, criadores e profissionais do patrimônio ajudam a prevenir, mitigar e apoiar a recuperação dos efeitos dos conflitos, das desigualdades e da pandemia da COVID-19.

Este Fórum pretendeu demonstrar que existe uma narrativa alternativa àquela que retrata os jovens como perpetradores ou vítimas de violência. É uma história alternativa que destaca as experiências vividas e os esforços diários de jovens mulheres e homens engajados como atores de transformações sociais para a prevenção de conflitos e para o desenvolvimento sustentável, por meio de várias atividades e projetos nos âmbitos comunitário, nacional, regional e continental.

Apesar dos enormes bens que são capazes de criar condições positivas para uma cultura sustentável de paz e prosperidade, a África ainda mantém um persistente círculo vicioso de insegurança, desigualdade social e desastres naturais e humanos. Portanto, este Fórum visou a explorar e a apresentar os esforços e as iniciativas catalisadoras que podem combater as desigualdades e a violência, reduzir a pobreza e prevenir conflitos, explorando o forte potencial estratégico (em termos de demografia e recursos naturais) da África na construção da paz e do desenvolvimento sustentável.

As águas costeiras e oceânicas da África ocupam uma área três vezes maior do que a massa terrestre e têm uma importância crescente como fonte potencial de crescimento econômico e empregos para a região. De forma conjunta com a Década Africana dos Mares e Oceanos (2015-2025) e a Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030), este quarto Fórum ofereceu a oportunidade de mobilizar as partes interessadas no oceano para assegurar que a África aproveite a ciência e a pesquisa oceânica para usar da melhor maneira o potencial da economia azul, bem como para prevenir conflitos.