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UNESCO e o Dia Mundial de Luta contra a AIDS

29/11/2021
03 - Good Health & Well Being

Embora um progresso considerável tenha sido feito para acabar com a AIDS como uma ameaça à saúde pública, a epidemia de HIV não acabou e os jovens continuam desproporcionalmente em risco. Só em 2020, 410.000 jovens entre 10 e 24 anos foram infectados pelo HIV, dos quais 150.000 eram adolescentes entre 10 e 19 anos. Além disso, o conhecimento amplo sobre HIV entre os jovens continua muito baixo, com apenas um em três demonstrando conhecimento preciso. 

  

A educação integral em sexualidade (EIS) é essencial para que os jovens possam se proteger do HIV. Também ajuda os jovens a evitar gravidez não planejada e outras infecções sexualmente transmissíveis, incentiva-os a buscar informações e serviços relacionados à saúde, promove valores de tolerância, respeito mútuo e não violência nos relacionamentos e apoia uma transição segura para a vida adulta. 

  

O trabalho da UNESCO na educação e no HIV, em particular suas prioridades estratégicas de aumentar o acesso à educação integral em sexualidade de qualidade e tornar a educação segura e inclusiva, é uma parte fundamental da resposta global à AIDS. A UNESCO apoia as autoridades educacionais nacionais e parceiros para fortalecer seus currículos existentes e adaptar o conteúdo e as abordagens ao seu contexto local. 

  

Ademais, a UNESCO no Brasil vem trabalhando junto ao UNAIDS, autoridades do setor de educação e de saúde, além de outros parceiros para fortalecer a resposta ao HIV em todo país e também em Roraima, tanto junto aos refugiados e migrantes venezuelanos, quanto à população do estado, inclusive à população indígena, que está exposta a um alto grau de vulnerabilidade ao HIV. A UNESCO, em colaboração com o UNAIDS está apoiando parceiros com a realização de atividades alusivas ao Dia Mundial de Luta contra à AIDS, direcionadas aos jovens refugiados e migrantes venezuelanos, nos abrigos da Operação Acolhida de Roraima e em outros locais. 

  

Atualmente, Roraima é um dos estados que apresenta uma das mais altas taxas de AIDS do Brasil por 100 mil habitantes, e a UNESCO, em colaboração com o UNAIDS, vem buscando diferentes formas de apoiar as políticas públicas dos setores de saúde e educação que visam o controle da redução de casos no estado.