Descubra alguns momentos chave e conclusões da Bienal de Luanda 2021.
Durante a cerimónia de encerramento da Bienal de Luanda 2021, um comunicado conjunto foi adoptado pelos participantes.
"Vamos nos basear em nossos valores, nossas tradições, nossa cultura para encontrar o caminho para a prosperidade e a paz"
Dr. Denis Mukwege (Prêmio Nobel da Paz de 2018)
Organizada por uma parceria entre a UNESCO, o governo de Angola e a União Africana, a Bienal de Luanda – “Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz” tem como objetivo promover a prevenção da violência e a resolução de conflitos pelo incentivo ao intercâmbio cultural na África e ao diálogo entre gerações, e pela promoção da igualdade de gênero. O evento fornece um espaço de reflexão e divulgação de obras artísticas, ideias e boas práticas relacionadas à cultura de paz, e reúne representantes de governos, sociedade civil, comunidade artística e científica, além de organismos internacionais.
Embora as oportunidades de desenvolvimento sustentável na África estejam aumentando, o continente ainda enfrenta muitos desafios, incluindo o risco de grande instabilidade e conflitos. A UNESCO defende a promoção de uma cultura de paz e não violência na África, com base nos valores compartilhados pelos africanos.
organizado em torno de quatro eixos principais:
- Diálogo intergeracional de líderes e jovens
- Fóruns temáticos e das boas práticas
- Aliança de Parceiros para uma Cultura de Paz na África
- Festival das Culturas
A Bienal é também uma grande oportunidade para celebrar o tema de 2021 da União Africana, “Artes, cultura e patrimônio: alavancas para construir a África que queremos” e para ampliar o tema de 2020, “Silenciar as armas na África”.
O continente africano é conhecido por sua diversidade e profusão cultural e natural. Expressa por meio de suas artes, artesanato, vestuário, culinária, música e línguas, a riqueza da cultura africana funciona como um catalisador para o desenvolvimento socioeconômico do continente. A Bienal de Luanda oferece um espaço privilegiado de intercâmbio, para destacar a riqueza desse patrimônio material e imaterial africano e explorar as soluções inovadoras e inclusivas que daí decorrem para que África prospere.
